sábado, 11 de junho de 2011

REFLEXÕES E DISCUSSÕES SOBRE LETRAMENTO DIGITAL

Após as leituras e as reflexões que você fez, pense e responda em seu comentário:

1. Que posturas (aceitar, rejeitar, refletir, ignorar...) deve ter um profissional, hoje,  em relação ao letramento digital?

2. Haverá uma nova forma de pensar a partir do ambiente digital?

3. O que a escola básica no Brasil e o ensino superior estão fazendo, segundo seus conhecimentos, em relação ao letramento digital?


Espero a participação de todos vocês,

Marcilene Bueno

6 comentários:

  1. A leitura no ambiente virtual precisa ser encarada como um procedimento diferente da leitura no papel.

    ResponderExcluir
  2. Atualmente o profissional deve aceitar e também refletir sobre o assunto. Por exemplo, no jornalismo a leitura digital já é um realidade consolidada. O número de acessos online em relação ao jornal impresso diário cresce a cada dia. Além disso, as EAD estão crescendo a cada ano e possibilitam o acesso a educação a um grande número de pessoas no mundo todo. No entanto, deve-se refletir sobre tal tema, pois para fazer parte deste grupo é necessário ser letrado digitalmente.
    As escolas estão despreparadas, ainda não sabem como agir diante de tal processo. Um bom exemplo disso é o caso da aluna que foi suspensa por 5 dias por postar respostas de um exercício que ela mesma fez.

    Lílian, Leonardo e Taiana

    ResponderExcluir
  3. O profissional deve não somente aceitar, como deve trabalhar para um bom desempenho acerca do letramento digital. O profissional deve adquirir um novo perfil para educar, adaptando-se às novas tecnologias. Pois a nova geração acompanha as novas tecnologias, as quais mudam o comportamento, o aprendizado, os costumes e os relacionamentos. É algo que o profissional não poderá ignorar, ou a educação começará a falhar em muitos sentidos. Isso porque hoje a nova geração, inclusive já os mais velhos, estão propensos a agir e viver de acordo com essa era virtual. A maneira que a nova geração percebe o mundo e capta as idéias, teorias e etc, já são diferentes. Logo, a educação, ou letramento, terá que se adaptar a este novo estilo de perceber o mundo.
    No Brasil, considero, ainda, a educação muito falha neste sentido, visto que ainda há milhares de organizações educacionais, ou escolas, que não estão cumprindo a inclusão digital, falhando em propiciar o básico para a ingressão dos alunos ao mundo virtual. Isso se dá por causa da má administração, ignorância, ou pura indiferença com a grande mudança que o mundo vem sofrendo com a era digital.

    ResponderExcluir
  4. Pensar a partir do ponto de vista daquele profissional "clássico", que serve quase dogmaticamente à Gramática Normativa, e ao modo tradicional daquele que ensina produção textual por meio da dissertação e da narração, o letramento digital é algo ainda distante da realidade escolar, pois, segundo contatos com alguns profissionais da área da linguagem, estes ainda parecem engatinhar em relação ao ensino dos gêneros textuais --- Isso, sem mencionar o desconhecimento da diferença entre "gêneros textuais" e "gêneros discursivos" por parte desses profissionais. É claro que comentamos sobre alguns profissionais somente.
    Na era digital, na qual o tempo é algo relativo, surge um mercado cuja necessidade deve ser satisfeita por meio da atualização constante desses profissionais. Caso contrário, estes tornar-se-ão como os PC, obsoletos, lentos, descartáveis, todos dando lugar para aqueles profissionais atualizados, capacitados e, assim como a própria tecnologia vigente, "sempre conectados".
    Parece que a escola ainda não se deu conta da evolução tecnológica, pois apenas alguns pontos isolados da grande malha educacional se atualizam em relação às novas tecnologias da informação. O modo de pensar não vai mudar... já mudou e está quase noutra fase, muito mais adiantada do que a presente. E os educadores? Onde estão nessa escala evolutiva? Acompanham seus educandos?
    Particulamente, as falácias educacionais se dão na comunicação, que, segundo as teorias linguísticas e discursivas, na tentativa de pensá-las conjuntamente, depende em boa parte do contexto desse ato comunicativo. E se pensarmos que de um lado temos os educadores (locutores) e de outro os educandos (alocutários), perguntamos qual é a chance de se ter uma formação de sentido por parte destes últimos. Qual é achance de aqueles outros interagirem com estes? Acredito que a resposta deve ser dada por cada um...
    Consequentemente, essa deve ser a nova postura dos profissionais da educação, de modo geral, e também da escola, que parece "sobreviver" num sucateamento que até os chamados "não-letrados", os estudantes, já perceberam há tempo. É isso.

    Gedalias Silva

    ResponderExcluir
  5. No mundo contemporâneo, acredito que o uso de tecnologias, bem como o tornar-se letrado digital é de suma importância, e os profissionais já estão habituando-se a este novo conceito referente a letramento. Contudo, nas Univeridades e faculdades podemos perceber que este assunto não é bem orientado,sendo tratado como uma mera ferramenta de aprendizagem, porém da maneira tradicional, ou seja, os educadores não estão preparados para lidar com o advento da internet, a utilizam apenas para pesquisas e impressões de algumas matérias relevantes.Neste contexto, percebe-se que tanto as escolas quanto o governo defendem este discurso de inclusão digital, entretanto não basta apenas a montagem de laboratórios de informática,mas também o preparo de docentes para lidar com essa nova realidade que cada vez mais se torna concreta.
    Aline Machado

    ResponderExcluir
  6. É perceptível a mudança pela qual passa a educação, principalmente no que diz respeito à leitura, à escrita e ao letramento. Isso porque vivenciamos uma época em que as tecnologias (os computadores, internet) são os grandes responsáveis não apenas pela comunicação, mas também pela produção de conhecimento. Assim, o profissional de hoje não pode ignorar tais constatações. É evidente que, tudo que é novo, assusta e, nós seres humanos, temos uma certa resistência às mudanças, mas precisamos compreender que nossos alunos, não apenas fazem parte, como são essa nova era. Dessa maneira, ignorar isso é fugir de uma realidade que, queiramos ou não, é nossa também; isso porque fazemos parte da sociedade. Se pararmos para analisar, todas as mudanças ocorridas, bem como o que alguns teóricos apontam acerca do que denominam de letramento digital, veremos que, conforme afirma Ramal (apud SOARES), estamos chegando à forma de leitura e de escrita mais próxima do nosso próprio esquema mental: assim como pensamos em hipertexto, sem limites para a imaginação a cada novo sentido dado a uma palavra, também navegamos nas múltiplas vias que o novo texto nos abre, não mais em páginas,mas em dimensões superpostas que se interpenetram e que podemos compor e recompor a cada leitura". Assim, observamos que, embora, por um lado possamos afirmar que o que estamos vivenciando hoje é diferente de tudo o que conhecemos no que diz respeito às teorias de leitura, de escrita e de letramento; por outro lado,está mais próximo dos mecanismos pelos quais desenvolvemos nossa aprendizagem; talvez esteja ai o verdadeiro caminho para uma aprendizagem significativa.
    É natural, conforme afirmamos que nos assustemos e até que estejamos despreparados, considerando que todos nós, profissionais da área, escolas, universidades,estamos aprendendo. E o fundamental é isso: aprender, tendo sempre em mente que os gêneros digitais não são apenas ferramentas que servem como aporte para "darmos uma aula diferenciada", mas sim, conforme afirma Soares: "a tela como espaço de escrita e de leitura traz não apenas novas formas de acesso à informação, mas também novos processos cognitivos, novas formas de conhecimento, novas maneiras de ler e de escrever, enfim, um novo letramento", e, portanto, não podem ser ignorados.

    Alessandra Aparecida de Castro Claro

    ResponderExcluir